28 de junho de 2007

O Vendaval

Dos dedos um dia entrelaçados surgiu o caos... O vazio e o silêncio agonizante abafam sem dó nem piedade o lugar aonde um dia criamos o riso!
Como folhas que lentamente abandonam o ramo...
Quisera eu um vendaval capaz de virar o mundo do avesso, para que nova luz surgisse... Mas apenas caíram umas gotas de chuva, que mal conseguiram lavar a dor...
E o Caminho tem estado sempre à minha frente, a neblina há muito que se quis dissipar... só eu não soube ver!
Verei outros sorrisos, outros aromas entrarão na minha vida e se entranharão na minha pele...
Hão-de haver outros dedos capazes de encaixar nos meus sem receios vãos...

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O Essencial...